sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Península Ibérica: Sindicatos contra maquinistas espanhóis na Linha do Minho por questões de segurança

A formação em português prevista pela Renfe para estes profissionais será "insuficiente", em função das necessidades de comunicação dos maquinistas, nomeadamente em caso de emergência, situações que requerem "fluidez no domínio" da língua
A Confederação Geral do Trabalho (CGT) de Espanha pediu ao Ministério do Fomento para não aceitar colocar maquinistas espanhóis a operarem comboios em Portugal, face aos problemas da língua e às condições de segurança na Linha do Minho.

O pedido consta de uma carta enviada por aquela intersindical espanhola ao ministério que tutela os transportes de Espanha, à qual a agência Lusa teve hoje acesso, e surge na sequência da formação em língua portuguesa que a transportadora pública Renfe está a assegurar a 64 maquinistas e cobradores da empresa.

O objetivo é fazer com que estes profissionais passem a assegurar o serviço do comboio direto Porto-Vigo (Galiza) - que é operado desde 02 de julho em conjunto com a CP -, também no trajeto em Portugal, evitando assim a troca de equipas que acontece em Valença, em ambos os sentidos.

Neste ofício, enviado em setembro ao ministério do Fomento, aquela intersindical, através do Setor Federal Ferroviário, recorda que a circulação na Linha do Minho, no troço entre Valença, Viana do Castelo e Nine, é feita "em condições de segurança muito mais degradadas do que as habituais em Espanha".

Trata-se do único troço (cerca de 90 quilómetros) daquela linha ainda por eletrificar e modernizar, existindo o compromisso do Governo português de o fazer até 2016.

Assim, a circulação está "totalmente dependente do maquinista do comboio e do pessoal português" que a regula, sublinha a CGT.

Aponta que neste troço "não há um sistema de segurança [automático] que trave o comboio, caso não seja respeitado pelo maquinista um sinal ordenando a redução de velocidade", que toda a segurança depende de processos manuais e que as comunicações entre as estações e as composições são feitas por "rudimentares chamadas telefónicas".

Somando à "precária segurança", a CGT recorda o facto de em Portugal ser aplicada - além de um sistema de segurança igualmente distinto do espanhol -, uma normativa de circulação diferente, editada em português, que pode não ser totalmente compreendida pelos profissionais espanhóis.

"Tudo se complicará numa situação de emergência, com a intervenção de diferentes organismos portugueses ferroviários e civis, com regulamentos e protocolos que desconhecemos, num país com uma língua diferente", lê-se ainda na carta.

Acrescentam que a formação em português prevista pela Renfe para estes profissionais será "insuficiente", em função das necessidades de comunicação dos maquinistas, nomeadamente em caso de emergência, situações que requerem "fluidez no domínio" da língua.

Aquela intersindical pede assim ao Governo espanhol para não aceitar este modelo, que "supõe uma redução considerável dos padrões de segurança", mantendo antes a atual operação dos comboios diretos entre Vigo e Porto com profissionais das duas empresas.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela Agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/sindicatos-contra-maquinistas-espanhois-na-linha-minho-questoes-seguranca

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Agência da Caixa em Nova Veneza conta com placas de indicação interna em três idiomas

  A agência da Caixa Econômica Federal da capital mundial da Polenta já está com suas placas de indicações interna em tri língua, ou seja, em português, italiano e no dialeto vêneto. A Caixa tem somente duas agências no Brasil em bi língua, uma Blumenau em português e alemão e outra em Marília no estado de São Paulo em português e japonês. A de Nova Veneza é a única no Brasil em tri língua. Iniciativa foi do Nicola Gava através do projeto “Bauco Ma No Tanto” com apoio da gerência de Nova Veneza e direção geral da CEF.

Vejam fotos da agência

Três milhões de brasileiros fazem cursos de idiomas online

Entre os 25 países com mais usuários, o Brasil fica em primeiro lugar.
Escolas tradicionais também têm lançado plataformas para a internet.
Janaína Lepri
São Paulo, SP
Não adianta mais culpar a falta de tempo ou a grande oferta de cursos apenas em inglês. Hoje, fazer cursos de idiomas está muito mais fácil, por causa da internet. Por isso, já faz um tempo que a estudante Ariane Costa deixou para trás o verbo "to be" e companhia. Ela partiu para um idioma que intimida até quem faz aula particular com professor: o alemão.
Hoje, outras três milhões de pessoas no Brasil usam essa mesma plataforma e aprendem doze línguas diferentes, incluindo russo, chinês, japonês e árabe. Entre os 25 países com mais usuários, estamos em primeiro. A cada dia, três mil novos alunos se registram no portal.
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Edward Snowden se aplica no aprendizado do idioma russo

INTERNACIONAL
Ex-agente da CIA aguarda a chegada dos pais a Moscou
25/09/2013
O ex-agente dos serviços secretos dos Estados Unidos asilado temporariamente na Rússia, Edward Snowden, está aprendendo bem a língua do país e aguarda ansiosamente a chegada de seus pais, segundo informou na terça-feira, 24, o advogado do norte-americano, Anatoli Kucherena.

O representante de Snowden disse que mantém contato regular com seu cliente, bem como com o pai de Edward, Lon Snowden, "cujos documentos estão passando pelos trâmites necessários para sua viagem à Rússia”. Segundo Kucherena, que luta para que o reencontro familiar aconteça o mais rápido possível, o ex-agente da CIA precisa do apoio familiar.

Apesar de seu paradeiro não ser revelado por motivos de segurança, os pais de Edward Snowden enviam cartas ao filho regularmente. O advogado garantiu que o norte-americano passa bem, dizendo que "ele é bastante sagaz, capta tudo rapidamente e aprende rápido o idioma russo".

http://www.diariodarussia.com.br/internacional/noticias/2013/09/25/edward-snowden-se-aplica-no-aprendizado-do-idioma-russo/

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Universidade investe no ensino de português

Joselina Reis

O Brasil está na mídia e isso está despertando a curiosidade do público pelo ensino do português. A Universidade de Delaware é mais uma a investir no idioma como curso alternativo para os alunos. Com isso, surge mais uma opção de trabalho para os brasileiros que moram nos Estados Unidos: a de professor de português.

A jornalista brasileira Daiane Tamanaha formada em jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, comemora o investimento no idioma por parte das instituições americanas. Ela já está em seu segundo contrato, o primeiro foi com a Universidade de Princeton, ensinando seu idioma para americanos que esperam incrementar seu curriculum no mercado de trabalho e para pessoas que querem aprender a se comunicar com a comunidade brasileira. “Maioria tem um objetivo em aprender o português. Eles estão de olho no crescimento do Brasil e por que não pensar que um dia possam precisar do português para aumentar suas chances de empregabilidade?”, lembra.

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O português conquistou a Internet, agora quer ser língua oficial nas organizações internacionais

ANA DIAS CORDEIRO  20/09/2013 -
Terceira nas redes sociais e nos negócios de gás e petróleo, a língua portuguesa é a quinta mais falada na Internet. A 2.ª Conferência sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial realiza-se no fim de Outubro em Lisboa.

“A língua portuguesa já não é apenas a língua dos povos da CPLP", diz a presidente do Instituto Camões Ana Paula LaborinhoMIGUEL MANSO

Língua Portuguesa
A difusão da língua portuguesa entrou num “novo patamar” – passou de um objectivo centrado na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para se projectar além-fronteiras. A ambição é também outra quando o Instituto Camões, a CPLP e um conjunto de universidades portuguesas se juntam na organização de uma conferência em Lisboa para desbravar caminhos no sentido da "difusão do português como língua internacional”. “A língua portuguesa já não é apenas a língua dos povos da CPLP", diz Ana Paula Laborinho, presidente do Instituto Camões.

O mote está assim lançado para a 2.ª Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, que se segue à 1.ª Conferência de 2010 em Brasília. O evento vai juntar em Lisboa dezenas de importantes académicos e especialistas da língua portuguesa, nos dias 29 e 30 de Outubro. E vai anteceder reuniões políticas e um conselho dos ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP durante o qual será adoptado um Plano de Acção de Lisboa – à semelhança do Plano de Acção de Brasília que em 2010 definiu a internacionalização da língua portuguesa como objectivo comum dos países lusófonos. O programa da 2.ª conferência foi ontem apresentado aos jornalistas na sede da CPLP em Lisboa.

“O esforço de promoção da língua portuguesa entrou num novo patamar depois dos esforços de promoção interna do português”, sintetiza Ana Paula Laborinho, que preside a comissão organizadora da conferência, antes de adiantar resultados e delinear objectivos.

Na Internet, o português já é a quinta língua mais usada. Nas redes sociais – Facebook e Twitter – é a terceira. Também alcançou esse ranking, terceiro mundial, nos negócios de gás e petróleo, em grande parte graças a Angola e Brasil. Entre as áreas a conquistar, estão a ciência e a diplomacia.

Pagar para falar português

Na Assembleia Geral das Nações Unidas, que começa na próxima terça-feira em Nova Iorque, os Presidentes de Moçambique, Timor-Leste e Brasil, o presidente interino da Guiné-Bissau, o vice-Presidente de Angola, o primeiro-ministro de Cabo Verde e os ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal e de São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau vão discursar em português.

Não é inédito, mas corresponde a uma tentativa de concertação, dentro da CPLP, para “incentivar o uso da língua portuguesa”, explicou o secretário executivo da CPLP, o moçambicano Murade Murargy. “Temos de ser nós a dar o exemplo.” O exemplo começa nos “responsáveis”, enfatizou.

Para tornar isso possível, na Assembleia Geral deste ano, a CPLP teve de pagar 700 dólares por dia (cerca de 550 euros), segundo informou a organização ao PÚBLICO. Os oito países participam em vários dias de Assembleia Geral mas também em reuniões paralelas.

O objectivo na ONU e outras organizações internacionais é ter o português como língua de trabalho (o que tornaria imperativa a tradução em simultâneo das intervenções) ou ir mais longe e conquistar o estatuto de língua oficial (o que faria da interpretação uma ferramenta obrigatória mas também a disponibilização de todo o material e documentação em português). O Presidente da República, Cavaco Silva, manifestou em 2010 esse desejo e desafiou os países lusófonos a incentivar o uso da língua portuguesa nas organizações internacionais, dizendo justificar-se plenamente a sua passagem a língua oficial da ONU.

Na ciência, ao lado do inglês

O caminho é longo mesmo para uma língua com 250 milhões de falantes. Para que seja considerada língua de trabalho, “é preciso que as organizações considerem que ela é suficientemente representativa”, disse ao PÚBLICO o diplomata Rui Aleixo, ex-embaixador na Líbia e actualmente no Ministério dos Negócios Estrangeiros, também presente na conferência de imprensa desta sexta-feira. E é desejável uma "acção diplomática dos países interessados".

Na União Africana, o português tem o estatuto de língua oficial justificado, no entender da organização, pela presença de cinco Estados (os países africanos de língua portuguesa). O mesmo acontece na União Europeia, que adoptou todas as línguas dos países-membros. Em organizações regionais, como a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) ou a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o português também é utilizado.

A ambição de internacionalizar a língua portuguesa estende-se também à área científica, e esse será um dos temas da conferência de Outubro. “A língua de ciência a nível mundial é o inglês. Mas isso não significa que outras não se assumam como línguas em que se pode escrever o resultado da ciência realizada”, disse o professor universitário Ivo de Castro, que preside a comissão científica da conferência. Este objectivo não é pensado “contra o evidente domínio do inglês”, mas apenas porque, “ao lado do inglês, há espaço para outras línguas científicas”.

 http://www.publico.pt/cultura/noticia/o-portugues-conquistou-a-internet-e-agora-quer-ser-lingua-oficial-nas-organizacoes-internacionais-1606507

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

“É DIFÍCIL ATUAR EM OUTRA LÍNGUA”

Por: FABIANA SCHIAVON - FOLHAPRESS
Em Elysium, Wagner Moura faz sua estreia  em Hollywood. O ator, que chamou a atenção de agentes internacionais pelo sucesso da franquia Tropa de Elite, considera-se chato para aceitar um papel. “Para mim, o filme ideal tem que atingir um grande número de pessoas e ter algo a dizer”, diz o ator. “Gostei muito do Elysium por isso e também por conhecer o trabalho do diretor”, completa.

Moura também interpreta em inglês pela primeira vez em sua carreira. “É muito mais difícil atuar em outra língua. Eu domino o inglês, mas não a pronúncia correta das palavras. Tive que contar com a ajuda da Alice Braga, que está mais acostumada com isso”, ele pontua.
http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=230489

sábado, 14 de setembro de 2013

Google busca fim da barreira da língua

Nota: estas máquinas poderão um dia traduzir perfeitamente de uma idioma para outros, mas nada supera a comunicação direta entre duas ou mais pessoas. Há contatos pessoais que não podem usar máquinas...
Joao
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Google busca fim da barreira da língua
Projeto de engenheiro alemão, Google Translate traduz e 'conversa' em 71 línguas
14 de setembro de 2013 | 2h 17

THOMAS SCHULZ , DER SPIEGEL, / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK - O Estado de S.Paulo
Quando escritores de ficção científica vislumbram o futuro da humanidade, algumas ideias para melhorar o mundo pipocam repetidamente. Elas incluem energia gratuita e ilimitada e espaçonaves que viajam à velocidade da luz. E incluem também a criação de computadores miniaturizados que servem como tradutores universais, eliminando todas as barreiras de língua.

O último destes sonhos, pelo menos, é algo que o Google pretende tornar realidade. A pessoa encarregada do projeto é um cientista da computação de um vilarejo perto de Erlangen, no sudoeste da Alemanha.

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Instituto Goethe Portugueses a aprender alemão aumentaram 70%

O número de portugueses inscritos no Instituto Goethe, o principal centro de aprendizagem da língua alemã em Portugal, subiu quase 70% entre 2010 e 2012, de acordo com dados da instituição a que a Lusa teve acesso.
Portugueses a aprender alemão aumentaram 70%
 Luss
PAÍS
11:28 - 14 de Setembro de 2013 | Por Lusa

De acordo com os dados, no primeiro semestre de 2010 estavam inscritos 936 alunos no Instituto Goethe, número que subiu para 1582 no primeiro semestre deste ano.

O aumento de alunos, aliás, tem sido uma constante nos últimos anos neste instituto, sinalizando que a crise económica que Portugal atravessa e a necessidade de aprender uma língua para facilitar a integração num mercado de trabalho estrangeiro são dois fatores que os portugueses consideram importantes.

"Às vezes há expetativas pouco realistas sobre as pespetivas profissionais e o nível de competência linguística necessária para trabalhar num país de língua alemã", alerta a direção do Instituto Goethe, quando comenta os dados disponibilizados à Lusa.

"Temos muitos alunos novos que, no futuro, pretendem estudar ou trabalhar na Alemanha ou na Suíça", dois dos principais destinos da emigração nacional, acrescenta a mesma fonte, que sublinha que o próprio mercado de trabalho alemão também influencia os novos modelos de cursos, por exemplo "cursos super-intensivos para grupos profissionais específicos, como os enfermeiros".

Entre 2011 e 2013, as taxas de crescimento do número de inscritos no Instituto com o intuito de aprender alemão subiram sempre acima dos 10%, com um pico de inscrições em 2011 e 2012, anos em que, do semestre de primavera para o semestre de outono, o número aumentou sempre acima dos 20%.

Como seria de esperar, os mais interessados na aprendizagem do alemão por faixa etária são os jovens entre os 19 e os 35 anos, que representam quase 70% do total de alunos, o que explica também que os dois níveis mais básicos de aprendizagem concentrem 70% do total de alunos.

Os estudantes representam 41% dos alunos, seguido por pessoas na área profissional de Economia/Gestão (15%) e engenheiros (10%).

Por outro lado, mais de metade dos alunos estão a tirar o curso de Engenharia (25%), Direito (14%) e Ciências da Comunicação (14%), aparecendo os futuros economistas a seguir (10%).

http://www.noticiasaominuto.com/pais/106684/portugueses-a-aprender-alem%C3%A3o-aumentaram-70#.UjTGOMakqJM

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

(vídeo) Língua inglesa varia no sotaque e na gramática ao redor do mundo

13/09/2013
Professores Marco Antônio e Otacílio Barreto mostraram as diferenças.
Intercâmbio é a melhor forma de conhecer as diferentes culturas.
Do G1 PE

 Assim como o português falado no Brasil possui algumas diferenças em relação ao falado em Portugal, a língua inglesa também sofre variações ao redor do mundo. As mudanças de sotaque e de gramática do inglês britânico para o inglês americano foram abordadas pelos professores Marco Antônio e Otacílio Barreto na reportagem desta sexta-feira (13), no Projeto Educação.
Uma das melhores formas de aprender essas diferenças culturais e linguísticas é através da realização de um intercâmbio. “É uma experiência inacreditável, única. No mundo de hoje, quem não aprende pelo menos o inglês, a língua universal, não tem um futuro muito promissor”, comentou Camila Amorim, que faz parte do grupo de 24 alunos da rede estadual de ensino de Pernambuco que viajou para passar seis meses no Canadá.
Leia mais e veja o vídeo

“É possível falar russo sem conseguir ler Dostoiévski”

13/09/2013 Aleksandra Kulikova, especial para Gazeta Russa
Poliglota, tradutor, psicolinguista e apresentador de TV, Dmítri Petrov reflete sobre as dificuldades de aprender a língua russa.
“É possível falar russo sem conseguir ler Dostoiévski”

Entusiasmo pela cultura russa leva ao interesse em relação à língua, aponta Petrov Foto: PhotoXPress

Gazeta Russa: Qual papel a psicologia desempenha na hora de aprender um novo idioma?
Dmítri Petrov: A aprendizagem de línguas envolve psicologia e matemática. A matemática está representada no idioma pelo conjunto de algoritmos básicos, e o aspecto psicológico é a superação de barreiras, a sensação de conforto, liberdade e satisfação. Em muitos alunos está presente a sensação de pânico, o medo de cometer um erro. Isso, muitas vezes, atrapalha mais do que as dificuldades objetivas relacionadas com a assimilação de novas informações.
GR: Quais motivações costumam levar uma pessoa a estudar a língua russa?
DP: Tenho experiência de ensinar russo para diplomatas e empresários de diferentes países. A motivação dessas pessoas é óbvia; o idioma é indispensável para que possam desenvolver o seu o trabalho. São o tipo de pessoa para as quais a carreira ou o negócio é a coisa mais importante na vida. Além disso, foi na Rússia que eles receberam a possibilidade de se desenvolver. Mas, não é raro acontecer de uma pessoa que nunca esteve em nosso país se interessar pelo estudo da língua russa. Neste caso, via de regra, trata-se do entusiasmo em relação à cultura russa, e depois surge o interesse em relação à língua.
A propósito, muitos estrangeiros ficam surpreendidos com a vida cultural na Rússia. Eles descobrem que neste país há muitos lugares interessantes além do Kremlin de Moscou e do Hermitage, em São Petersburgo. Eles acham estranho, com razão, o fato da Rússia não desenvolver o turismo em seu território de uma maneira mais ativa.

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Índios colombianos ganham tablets para estudar em seu idioma

11 Set 2013. Agência France Press . portal@d24am.com
Os dispositivos não precisam de conexão à internet, pois já têm em sua memória interna todo o conteúdo necessário para as aulas.

Bogotá - Três mil e seiscentos indígenas colombianos receberam tablets para dar continuidade aos estudos do ensino básico em seu idioma, depois de abandonarem a escola oficial, informou nesta quarta-feira o governo do departamento (estado) de Guainía, na selva amazônica (leste).

A iniciativa permitirá que indígenas entre 15 e 50 anos voltem a estudar, com o objetivo de promover a formação dos alunos em matemática, linguagem, ciências sociais e biologia.

Os tablets os ajudará, ainda, a aprender a ler e escrever em espanhol e nas línguas das quatro principais etnias da região: puinave, piapoco, sikuani e curripaco.

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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Rebeldes curdos boicotarão escolas turcas para pedir ensino em seu idioma

AFP - Agence France-Presse
Publicação: 11/09/2013
Os rebeldes curdos da Turquia lançaram nesta quarta-feira um chamado para boicotar durante uma semana as escolas turcas para pedir que o ensino seja feito em seu idioma materno.
"É importante que todo nosso povo apoie um boicote de uma semana nas escolas", afirmou a direção do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) em um comunicado citado pela agência curda Firat.
O PKK anunciou ter interrompido a retirada de seus homens armados da Turquia porque considera que o governo não está cumprindo as promessas do plano acertado no final de 2012 com o líder curdo atualmente preso Abdullah Ocalan.
Entre outros, o PKK exige mudanças no código penal turco e nas leis eleitorais, além do direito de receber ensino em língua curda e ter um certo grau de autonomia regional.
http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2013/09/11/interna_internacional,447808/rebeldes-curdos-boicotarao-escolas-turcas-para-pedir-ensino-em-seu-idioma.shtml

sábado, 7 de setembro de 2013

A moderna comunicação no século 21

É assim que funciona a comunicação no século 21... ao chegar num local onde uma pessoa de outra língua vai falar, pega-se o fone de ouvido que é distribuído para cada um. Geralmente na entrega da engenhoca, é exigido um documento para que as pessoas não "esqueçam" de devolver o aparelho anti-babel na saída. Ondas de rádio são transmitidas para cada aparelho. Os tradutores-intérpretes, que não cobram barato para este serviço alucinante já estão à postos para traduzir-interpretar... Não é confortável ficar com este aparelho no ouvido o tempo todo.
Geralmente quem escuta a palestra paga caro, porque tradutor cobra caro, e são necessários vários tradutores, porque depois de meia hora de trabalho estressante (a interpretação simultânea é exaustiva para o intérprete), ele tem que descansar, mas a palestra continua, e outro intérprete tem que estar preparado para continuar o trabalho.
Lembram que na escola, e na imprensa e nas demais instituições à serviço do poder, repete-se que o inglês é o idioma internacional e é falado em todo o mundo?   Uma boa piada isto...
No século 21 a barreira linguística ainda não foi derrubada.
Mas e o esperanto? O esperanto vai bem, obrigado.

Dilma e Obama: em inglês eles não se entendem

Dizem que o inglês é a língua internacional falada em todo o mundo... Nesta foto vemos que tudo não passa de um engodo. Os ricos podem pagar para terem tradutores e intérpretes, mas e os pobres, como fazem?ir
Na foto estão com fones de ouvido, será que é para ouvir música ou estão ouvindo a interpretação (tradução)?

O português, na China, é língua com emprego certo

7 de Setembro, 2013

Seis a sete milhões de novos licenciados saem anualmente das universidades chinesas, excedendo as ofertas de emprego disponíveis no mercado, mas Liu Jiantong não parece preocupada: "A China tem muitos negócios com o Brasil e outros países lusófonos".
Liu Jiantong, 21 anos, é finalista do curso de português da Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim (Beiwai), a mais antiga licenciatura em língua portuguesa da República Popular da China, criada em 1961.

Durante quase vinte anos, aquele curso foi o único do género no país e até ao final da década de 1990 surgiu apenas mais um, em Xangai. Hoje, não contando com Macau e Hong Kong, há vinte universidades chinesas que ensinam português.

"O português tem um retorno do ponto de vista do emprego, o que não acontece com outras línguas", realça o embaixador de Portugal na China, Jorge Torres-Pereira.

Liu Jiantong diz o mesmo: "Os chineses que falam português são muito procurados".

Da província de Heilongjiang, na fronteira com a Sibéria, até a tropical ilha de Hainan, no Mar do Sul da China, há uma dezena de cidades chinesas onde se pode aprender português.

O número de estudantes ultrapassou os 1.100 em 2012 e no próximo ano, só em Pequim, deverão abrir mais dois cursos.

A maioria das licenciaturas apareceu na última década, coincidindo com a criação do Fórum Macau para Cooperação Económica e Comercial entre a China e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em 2003.

Segunda economia mundial, a seguir aos Estados Unidos, a China é hoje o maior parceiro comercial do Brasil e centenas de empresas chinesas operam em Angola.

Em 2012, a China Three Gorges pagou 2.700 milhões de euros por 21,3% do capital da EDP, tornando-se o maior accionista da eléctrica portuguesa. Foi uma das maiores aquisições feitas pela China na Europa.

A presença chinesa em Moçambique, Timor-Leste e outros países da CPLP é também cada vez mais forte.

Como todos os estudantes de português, logo na primeira aula, em Setembro de 2010, Liu Jiantong adoptou um nome português - Julieta. Tinha 18 anos.

"Gosto muito da história de Romeu e Julieta. Eu também quero encontrar o meu Romeu", disse.

Natural de Henan - província do centro da China, com cerca de 95 milhões de habitantes -, Julieta e nove colegas da Beiwai fizeram o terceiro e penúltimo ano na Universidade de Coimbra.

Foi a primeira vez que saiu da China: "Gostei muito, especialmente dos portugueses, que são muito simpáticos. O clima e a comida são óptimos".

Pelo que viu, desde Guimarães aos Açores, Portugal "tem pouca gente" e "há chineses em todas as terras do país".

O português não é uma língua fácil. Pelo contrário: "No início foi difícil, sobretudo por causa da pronúncia e da gramática".

"A maneira de pensar também é diferente", acrescenta.

Mas, três anos depois, Julieta já sabe cozinhar "bacalhau à Brás", gosta de jogar futebol e admite até poder encontrar o seu Romeu em Portugal: "É possível", diz.

Por ora, vai gozando as últimas semanas das férias de verão: "Só vou começar a procurar emprego no segundo semestre (do ano lectivo 2013/14)".

O sonho de Julieta é simples: "Gostaria de viver alguns anos fora da China, trabalhar em Portugal, Brasil ou África, e depois voltar".

Lusa/SOL

fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=84006

Ensino da Língua Portuguesa cada vez mais popular na Rússia

7 de Setembro, 2013

A língua de Camões não pode competir na Rússia com o inglês, chinês ou espanhol, mas é cada vez maior o número de russos que estuda português e o crescimento não é maior devido à falta de infra-estruturas e apoios.
A língua portuguesa é leccionada em várias universidades e escolas superiores de Moscovo e São Petersburgo, bem como de cidades como Kazan, Rostov no Don e Petegorsk.

Porém, o maior número de russos frequenta escolas e cursos privados em Moscovo que não têm as condições necessárias para responder à grande procura.

"Em relação às perspectivas, acho que o crescimento que temos tido até agora é para continuar. Acredito que haverá cada vez mais pessoas que vão querer aprender a língua de Camões", declarou à Lusa o português Stanislav Mikos, director da instituição social Centro Cultural Português na Rússia.

"Num futuro próximo, iremos sentir falta de professores preparados para ensinar português na Rússia. Vamos também ter problemas a nível de instalações porque, nas que temos, não cabem todos os interessados. Além disso, vamos tentar abrir centros noutras cidades", disse Mikos.

O arrendamento de salas em Moscovo é um dos mais caros do mundo, o que trava o aumento das escolas privadas existentes.

Quanto ao que leva os russos a estudar português, Mikos sublinha: "Portugal passa a ser um destino turístico cada vez mais apetecível para os russos. Graças ao turismo, o país torna-se conhecido não só em Moscovo e em S. Petersburgo, mas também na província. A razão para isso é simples: Portugal é espectacular, e isso é fácil de notar. Basta lá ir uma única vez".

"Depois acontece o mais importante: como o país é mesmo único, os russos visitam-no, apaixonam-se e já não imaginam a sua vida sem Portugal. Começam a voltar. Os que podem, compram casas, outros limitam-se a passar aí férias todos os anos. Há quem queira imigrar. No nosso fórum já há muitas pessoas que discutem a possibilidade de abrir um negócio em Portugal ou investir para conseguir autorização de residência e, posteriormente, a cidadania", acrescenta ele.

"Além disso, os russos já não precisam de visto para ir ao Brasil. Isto contribui para que o Brasil também fique mais conhecido. Bossa nova e capoeira estão na moda. Isso tudo cria uma espécie de sinergia, o que faz com que a nossa língua seja cada vez mais falada na Rússia", concluiu.

Ruslan Baskakov, director do Centro de Língua Portuguesa e de Culturas dos Países Lusófonos, quantifica as razões por detrás do estudo da língua portuguesa na Rússia: "Podemos dividir todos os alunos que estudam português ibérico em quatro grupos: 1) mulheres que têm relações com portugueses e planeiam criar famílias - 65 por cento; 2) pessoas que têm imobiliário em Portugal - 20 por cento; 3) turistas - 10 por cento e 4) os outros - 5%".

"Quanto ao aumento do número de estudantes, nota-se, mas não é tão forte. É de aproximadamente 20-30 por cento", considera o director dessa escola privada.

As autoridades e homens de negócios portugueses não souberam utilizar o facto de milhares de soviéticos terem estudado português nos anos de 1970 e de 1980 para entrarem no mercado dos países da antiga União Soviética. Talvez saibam aproveitar esta segunda oportunidade.

Lusa/SOL

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Cerca de 400 milhões de chineses não falam idioma oficial do país

Cerca de 400 milhões de chineses não falam idioma oficial do país
Agência O Globo
Por O Globo | Agência O Globo –

PEQUIM - Mais de 400 milhões de chineses não sabem falar o mandarim, idioma oficial do país, apesar das campanhas do governo. O número representa 30% da população da China. De, acordo com o porta-voz do Ministério da Educação, Xu Mei, dos 70% restantes, há uma parte que fala muito mal o mandarim.
O Partido Comunista Chinês tem promovido o mandarim por décadas como forma de unir uma nação com milhares de dialetos, muitos dos quais não são compreendidos pelos falantes de outras variantes, e inúmeros idiomas minoritários. Mas o tamanho do país e a falta de investimento na educação, principalmente nas zonas rurais, acabaram frustrando os esforços.
As autoridades admitiram que provavelmente nunca conseguirão que todo o país fale mandarim, conhecido na China pelo nome de Putonghua, que significa "língua comum", sugerindo que todos deveriam ser capazes de falá-lo.

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Perda cultural: Índia perdeu 250 línguas nos últimos 50 anos

Autor: Venus Upadhayaya Publicação: setembro 04, 2013 Em: Ásia E Pacífico, Mundo
Crianças indianas aprendem o alfabeto numa escola primária na periferia de Hyderabad (Noah Seelam/AFP/Getty Images)

A diversidade da Índia é bem evidente a partir de suas 850 línguas vivas identificadas, quatro vezes mais do que a Europa, no entanto, o país perdeu 250 línguas nos últimos 50 anos, segundo uma pesquisa recente.

“Na Índia, temos várias centenas de línguas vivas. Poderia ser mais de 850, das quais fomos capazes de estudar 780. E, se o ponto de referência for o censo de 1961, perdemos 250 línguas nos últimos 50 anos”, disse Ganesh Devy, um notável linguista e presidente da Pesquisa Linguística do Povo Indiano (PLSI), segundo um artigo da Press Trust da Índia.

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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Mudanças nas regras do hífen são um atraso de vida, diz professora

02 de Setembro de 2013•

Vitor Abdala
Um acordo desnecessário e complicado. É assim que a professora de língua portuguesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Darcília Simões, descreve o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Um dos principais problemas criados pelo novo acordo, segundo a professora, foi a mudança das regras de uso do hífen. Para ela, essa foi a regra, justamente na qual 'eles complicaram tudo', já que tiraram alguns que existiam e criaram outros que não havia.

'Hoje em dia, ninguém mais sabe usar hífen. Do ponto de vista prático do usuário, essa reforma foi um problema. Isso está criando um atraso de vida no ambiente do falante comum e pior ficou para quem dá aula de língua portuguesa'.

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Japonês é a língua mais difícil de ser aprendida como segundo idioma, aponta estudo

NOTÍCIA : CURIOSIDADES
02/09/2013

Nova pesquisa norte-americana aponta o japonês como idioma mais difícil de ser aprendido por falantes da língua inglesa. O português aparece entre as línguas mais fáceis

Japonês é a língua mais difícil de ser aprendida como segundo idioma, aponta estudo
Crédito: Shutterstock.com

De acordo com os especialistas responsáveis pela criação da lista, levando em conta um período de 2.200 horas de aprendizagem, a maior dificuldade é com a língua japonesa

Se você é o tipo de pessoa que sempre usa a dificuldade como desculpa para evitar aprender um novo idioma, melhor pensar duas vezes. Pesquisa realizada pelo Foreign Service Institute (FSI), nos Estados Unidos, gerou um ranking com os idiomas mais difíceis de aprender como segunda língua estimando o número de horas de aprendizagem necessárias para um falante da língua inglesa.


De acordo com os especialistas responsáveis pela criação da lista, levando em conta um período de 2.200 horas de aprendizagem, a maior dificuldade é com a língua japonesa. Em seguida aparecem o árabe, o chinês, o cantonês, o mandarim e o coreano - todos com o mesmo tempo de aprendizagem.


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