Henrique Gobbi*
Existem cerca de 7.000 línguas faladas no mundo e quase a metade enfrentam o risco de desaparecer até o final deste século. Entre os motivos estão a integração dos povos tradicionais a culturas dominantes e a globalização, segundo a UNESCO. Mas o que acontecerá quando centenas de idiomas deixarem de existir? Afinal, qual é a importância da diversidade linguística para o mundo moderno?
Para entender melhor este assunto, temos que viajar ao deserto do Kalahari, uma das zonas mais remotas da África Austral. Naquela área, vivem os Bosquímanos !Kung, um dos povos mais antigos do planeta. Eles habitam a região há pelo menos 20.000 anos e vivem um estilo de vida nômade, seguindo suas tradições ancestrais até os dias de hoje.
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Comentários e notícias sobre o esperanto, política linguística e comunicação internacional
terça-feira, 29 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Saiba quais serão as Línguas mais faladas no futuro
A Língua Portuguesa está, atualmente, entre as dez mais faladas no mundo. A Francesa, que nas últimas décadas tem estado em decadência na Europa, poderá voltar a emergir. Saiba quais são os idiomas do futuro.
Hoje em dia, os dialetos chineses têm, em conjunto, mais falantes do que qualquer outra Língua, seguidos pelo Hindi e Urdu. O Português tem atualmente 193 milhões de falantes, mais do que o Francês ou o Alemão. Partindo deste princípio, o jornal norte-americano "The Washington Post" questionou quais seriam as Línguas do futuro.
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Hoje em dia, os dialetos chineses têm, em conjunto, mais falantes do que qualquer outra Língua, seguidos pelo Hindi e Urdu. O Português tem atualmente 193 milhões de falantes, mais do que o Francês ou o Alemão. Partindo deste princípio, o jornal norte-americano "The Washington Post" questionou quais seriam as Línguas do futuro.
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segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Apenas 5% dos mais de 7.100 idiomas falados pelo mundo estão representados na internet
Considere-se uma pessoa privilegiada por poder ler esta notícia. Segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira, 21, pela Organização das Nações Unidas (ONU), mais da metade da população mundial continua sem acesso à internet.
De acordo com o estudo, 3,2 bilhões de pessoas terão algum tipo de acesso regular à web até o fim deste ano. Isto representa 43,4% da população mundial, ainda longe da meta da ONU de 60% até 2020.
Em 48 dos países mais pobres, 90% da população continua offline. A situação é especialmente agravante no caso de mulheres: em nações em desenvolvimento, 25% delas têm menos acesso à rede do que homens. Esse índice salta para 50% em países da África.
Além disso, apenas 5% dos mais de 7.100 idiomas falados pelo mundo estão representados na internet. Muitas dessas línguas não utilizam o alfabeto latino, e, por isso, sequer conseguem compreender endereços e domínios digitais.
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De acordo com o estudo, 3,2 bilhões de pessoas terão algum tipo de acesso regular à web até o fim deste ano. Isto representa 43,4% da população mundial, ainda longe da meta da ONU de 60% até 2020.
Em 48 dos países mais pobres, 90% da população continua offline. A situação é especialmente agravante no caso de mulheres: em nações em desenvolvimento, 25% delas têm menos acesso à rede do que homens. Esse índice salta para 50% em países da África.
Além disso, apenas 5% dos mais de 7.100 idiomas falados pelo mundo estão representados na internet. Muitas dessas línguas não utilizam o alfabeto latino, e, por isso, sequer conseguem compreender endereços e domínios digitais.
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domingo, 20 de setembro de 2015
Rio: Agentes aprendem línguas pouco usadas para atenderem turistas durante os Jogos
Rio - Eles falam árabe, coreano e até russo, além de italiano, inglês, francês e espanhol. Mas não fazem parte do contingente de turistas estrangeiros que todos os dias desembarcam no Rio, e sim de um seleto grupo de militares do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur) que falam idiomas pouco usuais no Rio. A formação em línguas que fogem do trivial é uma prévia da preparação da corporação para atuar nos Jogos Olímpicos de 2016.
No BPTur, os 196 agentes da unidade carregam na braçadeira da farda a bandeira do país no qual dominam o idioma, o que facilita a comunicação dos estrangeiros com os policiais nas ocorrências. Alguns dos policiais aprenderam outras línguas fazendo cursos. Outros, em viagens pelo mundo, e há ainda os que trazem o idioma do berço por serem filhos de estrangeiros. É o caso do soldado Adman Barcelos, que aprendeu a falar árabe com o pai imigrante.
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No BPTur, os 196 agentes da unidade carregam na braçadeira da farda a bandeira do país no qual dominam o idioma, o que facilita a comunicação dos estrangeiros com os policiais nas ocorrências. Alguns dos policiais aprenderam outras línguas fazendo cursos. Outros, em viagens pelo mundo, e há ainda os que trazem o idioma do berço por serem filhos de estrangeiros. É o caso do soldado Adman Barcelos, que aprendeu a falar árabe com o pai imigrante.
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Alertas de emergência no Japão deveriam ser emitidos também em português?
Segundo o brasileiro David Shibata, morador de Joso, se os avisos emitidos pelos alto-falantes da cidade fossem traduzidos para outros idiomas, além do japonês, muito sofrimento teria sido evitado naquele dia trágico. “Não entendia uma palavra do que estava sendo dito”, disse o brasileiro ao The Japan Times
A publicação de uma matéria no The Japan Times, sobre os brasileiros afetados pela enchente sem precedentes da cidade de Joso, Ibaraki, iniciou uma discussão nas redes sociais do jornal (em inglês) sobre a necessidade de se traduzir os alertas de emergência e avisos de evacuação em regiões com grande concentração de estrangeiros.
Enquanto uns defendiam a necessidade de se aprender o idioma japonês como regra básica para sobreviver em casos de desastres naturais, outros diziam que as pessoas que não compreendem bem o idioma não poderiam ficar à mercê de sua falta de conhecimento da língua em uma situação de vida ou morte.
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A publicação de uma matéria no The Japan Times, sobre os brasileiros afetados pela enchente sem precedentes da cidade de Joso, Ibaraki, iniciou uma discussão nas redes sociais do jornal (em inglês) sobre a necessidade de se traduzir os alertas de emergência e avisos de evacuação em regiões com grande concentração de estrangeiros.
Enquanto uns defendiam a necessidade de se aprender o idioma japonês como regra básica para sobreviver em casos de desastres naturais, outros diziam que as pessoas que não compreendem bem o idioma não poderiam ficar à mercê de sua falta de conhecimento da língua em uma situação de vida ou morte.
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França: Alunos vão contar com sete línguas estrangeiras no básico e secundário
França está no topo dos países que oferece mais línguas estrangeiras aos alunos
Os alunos vão passar a aprender de forma obrigatória inglês logo no 3º ano de escolaridade. Já no 7º ano vão ter de começar a aprender outra língua estrangeira e no 10º podem ter de escolher um novo idioma.
Além do inglês, os alunos passam a ter à sua disposição o alemão, francês e espanhol. Há ainda algumas escolas secundárias que ensinam o latim e grego e este ano vão começar projetos-piloto de mandarim, de latim e grego no ensino básico.
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Os alunos vão passar a aprender de forma obrigatória inglês logo no 3º ano de escolaridade. Já no 7º ano vão ter de começar a aprender outra língua estrangeira e no 10º podem ter de escolher um novo idioma.
Além do inglês, os alunos passam a ter à sua disposição o alemão, francês e espanhol. Há ainda algumas escolas secundárias que ensinam o latim e grego e este ano vão começar projetos-piloto de mandarim, de latim e grego no ensino básico.
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quarta-feira, 16 de setembro de 2015
As línguas que a América do Sul quer salvar
No fim do mundo, lá na Patagônia, há uma língua que está a ponto de morrer: o tehuelche. Os falantes que restam, segundo dados da Unesco, podem ser contados nos dedos de uma mão. São palavras, sons, uma cultura inteira que corre o risco de desaparecer. Não é o único caso na região. Existem na América do Sul 420 línguas ameaçadas, de acordo com o Atlas Mundial da Unesco das Línguas em Perigo. A organização calcula que existam entre 8,5 milhões e 11 milhões de pessoas que falam esses idiomas.
Quando uma língua morre, ou “adormece”, como preferem os linguistas, não se apagam apenas as palavras, mas também uma cultura, uma forma de vida, uma maneira de ver o mundo. “Se você perguntar a um membro da comunidade da fala, poderá lhe responder que ela perde sua essência, sua identidade como pessoa e a de um grupo”, afirma Gabriela Pérez, curadora de linguística do Museu Nacional de História Natural do Instituto Smithsonian, em Washington. “Perde-se um sistema único de expressão, mas os idiomas, além disso, são veículos para sistemas de crenças, para conhecimentos da flora e fauna, e tudo isso também morre”, diz o linguista Christopher Moseley, editor do Atlas.
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Quando uma língua morre, ou “adormece”, como preferem os linguistas, não se apagam apenas as palavras, mas também uma cultura, uma forma de vida, uma maneira de ver o mundo. “Se você perguntar a um membro da comunidade da fala, poderá lhe responder que ela perde sua essência, sua identidade como pessoa e a de um grupo”, afirma Gabriela Pérez, curadora de linguística do Museu Nacional de História Natural do Instituto Smithsonian, em Washington. “Perde-se um sistema único de expressão, mas os idiomas, além disso, são veículos para sistemas de crenças, para conhecimentos da flora e fauna, e tudo isso também morre”, diz o linguista Christopher Moseley, editor do Atlas.
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quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Poliglotas dão 5 dicas para aprender línguas
TÓQUIO (IPC Digital) – Na busca de orientação de especialistas para dar dicas sobre aprendizagem de idiomas, o site Babel encontrou 2 pessoas poliglotas que deram interessantes conselhos: Luca Lampariello, um italiano que começou a aprender espanhol sozinho quando criança (ele também fala inglês, russo, mandarim e japonês) e o poliglota Matthew Youlden que trabalha no próprio site.
Veja as 5 dicas para aprender línguas que eles deram:
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Veja as 5 dicas para aprender línguas que eles deram:
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sábado, 5 de setembro de 2015
Barreira Linguística: Viena aplaude refugiados que cruzaram fronteira com Hungria
Com um calorosos e emocionados aplausos, foram recebidos na manhã deste sábado em Viena, na estação de trens Westbahnhof, um grupo de 400 refugiados que chegaram à Áustria após cruzar a fronteira com a Hungria no primeiro trem especial disponibilizado pelas autoridades austríacas para atendê-los.
Inúmeros voluntários estavam na estação para recebê-los e ajudá-los, entre eles fluentes nos idiomas árabe, farsi e curdo, assim como funcionários de organizações de ajuda que distribuíram água, alimentos, roupas e cobertores aos esgotados aspirantes a receber asilo por parte do país.
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Inúmeros voluntários estavam na estação para recebê-los e ajudá-los, entre eles fluentes nos idiomas árabe, farsi e curdo, assim como funcionários de organizações de ajuda que distribuíram água, alimentos, roupas e cobertores aos esgotados aspirantes a receber asilo por parte do país.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Senado de Porto Rico aprova espanhol como 1ª língua oficial e rebaixa inglês
MUNDO
3 SET 2015
O Senado de Porto Rico aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que declara o espanhol como primeira língua oficial na ilha, relegando o inglês para a segundo idioma.
Apresentado em agosto de 2014 por Antonio Fás Alzamora, ex-presidente do Partido Popular Democrático (PPD), o projeto tinha caído no esquecimento até junho deste ano, quando chegou a ser votado e acabou rejeitado.
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3 SET 2015
O Senado de Porto Rico aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que declara o espanhol como primeira língua oficial na ilha, relegando o inglês para a segundo idioma.
Apresentado em agosto de 2014 por Antonio Fás Alzamora, ex-presidente do Partido Popular Democrático (PPD), o projeto tinha caído no esquecimento até junho deste ano, quando chegou a ser votado e acabou rejeitado.
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