quinta-feira, 31 de março de 2016

Racismo: deputados não aceitam depoimento de indígena Terena na língua materna

Fonte da notícia: Assessoria de Comunicação / Cimi-MS Compartilhar

 Numa cena de racismo arrepiante, parlamentares que compõem a CPI do Genocídio inviabilizaram o depoimento do indígena Paulino Terena, da terra indígena Pillad Rebuá, nesta quinta-feira, 31. Ele é a liderança de uma das principais retomadas Terena em Miranda (MS), região do Pantanal, e falaria sobre as pressões da vida na reserva e os ataques que ele e a comunidade vem sofrendo no acampamento onde moram desde 2013.

Paulino foi convocado à depor na CPI na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul. Optou por dar seu depoimento em sua língua materna. Mesmo com a presença de intérprete, os deputados Paulo Correa (PR), Mara Caseiro (PSDB) e Professor Rinaldo (PSDB), contudo, opuseram-se veementemente, inviabilizando a contribuição do indígena, acusando a ele e à intérprete Terena, a professora e mestre em educação Maria de Lourdes Elias, da aldeia Cachoeirinha, de mentirem sobre compreenderem ou não a língua portuguesa.

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Deputado denuncia Índio que quis depor em idioma natural

Paulino Terena terá de prestar esclarecimentos à justiça

Clayton Neves

Sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi desta terça-feira (31) acabou sendo suspensa e virando caso de polícia, depois que Paulino Silva, liderança indígena da Aldeia Moreira no município de Miranda, informou aos integrantes da comissão o desejo de prestar depoimento em seu idioma materno já que, segundo ele, não dominava a língua portuguesa.

Wagner Guimarães-ALMSWagner Guimarães-ALMSO deputado João Grandão (PT), membro da CPI do Cimi, conta que diante da afirmação, integrantes da mesa se manifestaram contrários a afirmativa do terena e asseguraram que Paulino sabia falar em português. O deputado lembra que um vídeo onde a liderança podia ser vista falando em português foi exibido à comissão pelo deputado Paulo Corrêa (PR).

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quarta-feira, 30 de março de 2016

Mais de 40% dos portugueses não falam outro idioma

Os portugueses estão longe de ser uma referência de primeira linha no que toca ao domínio de idiomas, mas também não são dos piores na Europa. Portugal está, aliás, acima da média europeia do conhecimento de línguas estrangeiras, segundo a consultora de recursos humanos Randstad, com base em dados do Eurostat.

O último estudo que publica esta empresa revela que 42% dos profissionais portugueses não conhece nenhum segundo idioma. Os piores na Europa são os irlandeses (73%), seguidos dos hungaros (63%) e bulgaros (61%).

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terça-feira, 29 de março de 2016

(Portugal) Investigadores de sete países europeus analisam idioma mirandês

A aldeia de Picote, no concelho de Miranda do Douro, acolhe até quarta-feira, o primeiro Encontro Internacional de Investigadores de Língua Mirandesa oriundos de seis países europeus, com a finalidade de proporcionar a partilha de saberes e experiências.

"O principal objetivo da iniciativa é o de juntar as pessoas que trabalham em torno da língua mirandesa, da investigação da segunda língua oficial em Portugal e que têm estudo publicados. Pretende-se, ao mesmo tempo, discutir os trabalhos que têm sido feitos por investigadores estrangeiros", disse à Lusa António Bárbolo Alves, um dos mentores do Encontro Internacional de Investigadores de Língua Mirandesa.
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domingo, 27 de março de 2016

Projecto-lei da nacionalidade no Luxemburgo criticado por associação de estrangeiros

Governo criticado por ignorar o trilinguismo e a "realidade do país"
O projeto-lei da nacionalidade apresentado pelo Governo do Luxemburgo está a ser criticado pela Associação de Apoio aos Trabalhadores Imigrantes (ASTI), que acusa o Executivo de ignorar o trilinguismo e a "realidade do país".

O governo apresentou este mês um projeto-lei que reduz a duração de residência dos candidatos à naturalização de sete para cinco anos, mas mantém os exames de luxemburguês, a única língua exigida para obter a nacionalidade, num país que tem três idiomas oficiais.
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Japonês já é a 4ª língua mais requisitada em processos seletivos no Brasil, segundo site de classificação de empregos


Crédito: Divulgação
BRASIL (IPC Digital) – Um levantamento realizado pela Catho, maior site de classificados de empregos no Brasil, mostrou que outras línguas também podem fazer diferença em processos seletivos, além do inglês e o espanhol.

Francês e Chinês, como a maioria pensa, são também línguas usualmente requisitadas, mas o japonês vem surpreendendo e abrindo portas no país.
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quarta-feira, 23 de março de 2016

Australiano acorda do coma falando apenas mandarim

Ben McMahon acordou do coma causado por um acidente de carro falando mandarim e sem lembrar de sua língua materna. Ele havia estudado na infância o idioma, mas não era fluente.

O australiano Ben McMahon, de 24 anos, acordou de um coma falando apenas mandarim e, pior, passou dias sem conseguir se expressar em inglês, sua língua materna. Segundo o jovem, embora tivesse estudado o idioma na escola, ele nunca chegou a falar com fluência. Agora já recuperado, ele fala as duas línguas perfeitamente. As informações são da BBC Brasil.
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sábado, 19 de março de 2016

Haitianos são baleados em bar na capital e polícia não pega depoimentos por dificuldade com idioma

Quatro haitianos foram baleados na noite da última sexta-feira (18), por volta das 18h, em um ‘Bar do Haitiano’ em Cuiabá. Nenhuma das vítimas morreu, mas as quatro ficaram feridas e foram transferidas para o Pronto Socorro Municipal.


De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, a polícia foi acionada para atender à ocorrência e encontrou os quatro homens já caídos no chão e feridos, com perfurações por arma de fogo.

No entanto, não foi possível colher mais informações sobre o fato porque os presentes no bar não falaram português. As vítimas foram socorridas e o B.O. foi registrado, mas não há informações sobre o estado de saúde delas.
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APARELHO PERMITE TRADUÇÃO SIMULTÂNEA PARA VÁRIOS IDIOMAS. SERÁ MESMO TÃO FÁCIL?

Com previsão para ser lançado ainda esse ano, o ili traduz, em tempo real, tudo o que se fala e se ouve
Quem vive viajando sabe a dificuldade que é quando não se domina o idioma local. Nestes casos, até mesmo pedir um café ou uma informação na rua se torna uma situação difícil. Mas, se você não fala muitas línguas e enfrenta esse tipo de problema, a solução pode estar mais perto do que você imagina. O tradutor de voz ili faz a tradução, em tempo real, de tudo o que você fala ou o que os outros dizem.

Fabricado pela empresa japonesa Logbar, o aparelho surgiu para facilitar a vida dos itinerantes e ser um tradutor de linguagem acessível a todos. Agora, mesmo se você for para destinos como o Japão, a comunicação não será mais um problema nem uma dor de cabeça. Previsto para ser lançado ainda esse ano, o novo produto promete ser o queridinho dos viajantes.
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domingo, 13 de março de 2016

Idioma e tradições culturais ainda são obstáculos para mulheres indígenas

Agência Brasil

Além de estarem sujeitas as mesmas dificuldades que todas as brasileiras, as mulheres indígenas enfrentam barreiras próprias, como a falta de informação sobre os seus direitos, dificultada pelos obstáculos linguísticos, e as tradições culturais que não permitem que elas tenham voz na comunidade.

“Na minha tradição terena, por exemplo, as mulheres não podem falar muito. Hoje podem um pouco, mas quando as mulheres falam alto elas são discriminadas pelos homens, eles ficam meio preocupados, e avalio que eles têm também um pouco de medo de que elas tomem o lugar deles.  Não é da tradição falar muito, e as mulheres respeitam a tradição. Porém, a voz da mulher indígena é necessária e precisa ser ouvida.”, disse Míriam Terena, ativista da causa indígena e funcionária da Fundação Nacional do Índio (Funai), lembrando que elas também enfrentam muito preconceito fora das aldeias.
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quarta-feira, 9 de março de 2016

(Brasil) Governo deve contratar intérpretes indígenas para hospitais

Inscrições serão abertas em breve e para a seleção será necessária experiência como intérprete num dos idiomas e títulos comprobatórios emitidos por Organizações Indígenas.

Serão selecionados 14 intérpretes nas línguas indígenas macuxi, wapichana, taurepang, wai-wai, ingaricó, yanomami e yekuana. Estes profissionais irão acompanhar os pacientes indígenas desde sua internação, auxiliando-os a ter acesso aos serviços de cada unidade e tornando sua permanência mais cômoda. Além disso, a contratação interfere de forma positiva na assistência, pois por meio dos intérpretes, os médicos poderão entender as queixas do paciente que, por sua vez, poderá receber informações corretas sobre seu tratamento.
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sexta-feira, 4 de março de 2016

Pelo fim do 'portunhol'

Para uma comunicação eficaz, independentemente da língua utilizada, o uso correto dos tempos verbais é importante.
Da Redação
03/03/2016 -

Quando se trata do espanhol, porém, dada a similaridade do idioma com o português, é muito comum que os brasileiros arrisquem a falar o famoso portunhol, sem se preocupar com eventuais erros de conjugação.

De olho nessas situações, Nora Di Pacce, coordenadora do curso de espanhol da rede de escolas de idiomas CNA, alerta para alguns verbos específicos que, se forem aplicados de forma errada, podem se tornar verdadeiras pegadinhas durante conversas com estrangeiros.
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