terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Inglês que não convence

por Jerry Mill 
Já notou que todos nós temos ao menos um parente, um amigo ou vizinho que já estudou ou ainda estuda inglês – raramente outra língua? Mais interessante ainda é notar que mesmo que nunca frequentou uma escola regular (pública ou particular), curso livre ou uma faculdade/universidade certamente tem algumas centenas de palavras ou frases na sua bagagem cultural, adquiridas das formas mais óbvias ou inventivas ao longo da vida. Essas tais ‘noções’ costumam se originar do mundo do entretenimento, de maneira incidental, mas nem sempre produzem o resultado esperado.
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Reino Unido: Muçulmanas terão que aprender inglês ou serão deportadas

As muçulmanas que não aprenderem inglês de maneira suficiente podem ser deportadas do Reino Unido, advertiu o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

O chefe de Governo também sugeriu um nível pobre de inglês deixa as pessoas "mais suscetíveis" a mensagens de grupos como a organização jihadista Estado Islâmico.
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Nação monoglota

O ensino de língua estrangeira no Brasil não ajuda a melhorar a baixa proficiência dos alunos; segundo ONG, apenas 5% são fluentes

THAIS PAIVA E TORY OLIVEIRA

Ver e rever o verbo to be. É assim que a estudante de construção civil, Mayara Ferreira, de 21 anos, define as aulas de inglês que teve durante o Ensino Fundamental e Médio, ambos cursados na rede pública. A estudante começou a ter aulas da língua estrangeira no sexto ano, mas a ausência de uma metodologia adequada e professores qualificados colaborou para que ela se formasse apenas com uma vaga noção do idioma. Entre suas principais queixas: a mesmice dos conteúdos, aulas baseadas na tradução e professores que pareciam não ligar para a evolução dos alunos. “Sempre gostei de estudar, mas as aulas de inglês não tinham credibilidade, era uma bagunça. No Ensino Médio, era comum os alunos saírem da sala quando ia ter  aula. A gente pensava “não vamos aprender nada mesmo, vai ser verbo to be de novo”.

O desinteresse não acontece apenas na escola pública. Aluno do primeiro ano do Ensino Médio, Felipe Pessanha, de 15 anos, sempre estudou em escolas particulares em Belo Horizonte. Ele conta que adquiriu mais conhecimento sobre a língua inglesa sozinho do que na escola: “As aulas serviam só para aprender o básico e, mesmo assim, muitos alunos saiam sem entender nada. Quem quisesse realmente aprender alguma coisa tinha de procurar um curso ou pesquisar sozinho”.

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domingo, 10 de janeiro de 2016

Peru reconhece alfabeto de 31 idiomas indígenas

Ao longo de 2015, o Peru reconheceu oficialmente 31 das línguas indígenas existentes no país, onde espanhol é língua mãe de 83,9% dos habitantes. Instituições públicas deverão utilizar as grafias originárias, incluindo certidões bilingues de nascimento, casamento e óbito, se o cidadão exigir.
No caso peruano, o reconhecimento desses alfabetos é feito por resolução do Ministério da Educação, válida a partir de sua publicação em Diário Oficial. A grafia mais recentemente oficializada, em 7 de janeiro de 2016, foi do kapanawa, falado por 400 pessoas da selva norte do país. Seu alfabeto tem 20 letras.