terça-feira, 10 de julho de 2012

A MÍDIA CAPITALISTA E O ESPERANTO


Os meios de comunicação e a mídia capitalista em geral, que são instituições à serviço dos donos do poder, ocultam na maioria das vezes a existência do esperanto, e em muitos casos desinformam os leitores com idéias preconceituosas e sem fundamentos sobre este idioma.

    A imprensa burguesa não poderia ser simpática ao esperanto porque afinal os donos do poder não desejam que a maioria dos trabalhadores sejam bilíngües ou tenham acesso livre à outros povos e culturas. Para dominar  é preciso dividir, mas  o objetivo do esperanto é unir e libertar (os oprimidos).

    Os donos do poder sabem que a política lingüística com ênfase ao idioma inglês, os eternizarão no poder porque afinal são sempre os ricos que terão condições de aprender bem o inglês e manterá a maioria da população monoglota. As elites nacionais aprenderam bem o dever de casa e colocam seus interesses acima dos interesses da maioria das pessoas e das culturas, pouco se importando se a atual política lingüística mundial levará à morte centenas de idiomas no mundo.

    Mas a elite conta também com outra instituição  à serviço do poder para omitir o esperanto: a escola (onde as crianças são doutrinadas que o idioma inglês já é internacional e o esperanto simplesmente omitido).

    O Esperanto, anárquico por natureza torna-se insuportável para os donos do poder, autoritários e hierárquicos pois este idioma  é pura desobediência civil, Falar esperanto é algo meio subversivo ou revolucionário porque o uso do idioma rompe as estruturas hierárquicas do poder pois os falantes do esperanto de diversos países falam em nível de igualdade (horizontal) e o idioma do rico país imperialista do norte é tratado apenas como um dos idiomas do planeta, que deve merecer a mesma consideração que os demais (nem mais nem menos): o inglês deve ser tratado como um idioma que não é pior nem melhor que os outros, apenas diferente.

    Para aqueles que são defensores da dominação, da hierarquia, da estrutura do poder, da competição e do capitalismo selvagem, o esperanto deve ser negligenciado.

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