sábado, 24 de agosto de 2013

Por que o Ministério Público proibiu escolas de idiomas de veicularem o termo “inglês em 18 meses” em suas propagandas

DIÁRIO DA MANHÃ
STEVEN BEGGS
O Ministério Público de São Paulo prestou um grande serviço ao ensino de idiomas no final do ano passado com o Termo de Ajustamento de Contrato (TAC), em que impedem com que escolas de idiomas divulguem o termo “inglês em 18 meses”, já que esta prática induz o consumidor ao erro por não assegurar as eventualidades do ensino, como maior ou menor empenho do aluno e a facilidade ou dificuldade de aprendizado por ele.

Prometer a fluência na língua em um período relativamente curto começou a ter destaque a partir de 2005, quando algumas escolas prometiam o ensino de idiomas em oito semanas. Tão rápido quanto surgiu, os cursos logo desapareceram, pela insatisfação do público ao verem que o método não correspondia ao que lhe foi vendido. A saída dessas escolas deu espaço para uma nova leva de instituições, que observando um nicho na necessidade de se falar inglês a qualquer custo, novamente basearam suas publicidades em oferecer um nível avançado de inglês, só que agora em um tempo mais aceitável, 12, 18 ou até 24 meses.
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