quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Latim: a língua morta mais viva na política e no cotidiano nacional

Não são poucos os deputados que preferem começar suas sentenças no Congresso com “data venia”, do latim “dada a licença”

Ao começar com as palavras "Verba volant, scripta manent" –do latim, "as palavras voam, os escritos permanecem"-- a sua já famosa carta à presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente e jurista Michel Temer (PMDB-SP) engrossou o coro daqueles que fazem do idioma a língua morta mais viva da atualidade. Até o Google se rendeu e, desde 2010, os internautas tem o latim entre as opções da ferramenta de tradução do site.

"O latim é uma língua morta em termos", explica a professora do departamento de Letras Clássicas da UFF (Universidade Federal Fluminense), Ana Lúcia Silveira Cerqueira. Ela lembra que ele segue como idioma oficial da Igreja Católica, por exemplo, além de ser a base do português e de ao menos outros sete idiomas, como o italiano, francês, espanhol, catalão, galego, provençal e romeno.
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