A formação em português prevista pela Renfe para estes profissionais será "insuficiente", em função das necessidades de comunicação dos maquinistas, nomeadamente em caso de emergência, situações que requerem "fluidez no domínio" da língua
A Confederação Geral do Trabalho (CGT) de Espanha pediu ao Ministério do Fomento para não aceitar colocar maquinistas espanhóis a operarem comboios em Portugal, face aos problemas da língua e às condições de segurança na Linha do Minho.
O pedido consta de uma carta enviada por aquela intersindical espanhola ao ministério que tutela os transportes de Espanha, à qual a agência Lusa teve hoje acesso, e surge na sequência da formação em língua portuguesa que a transportadora pública Renfe está a assegurar a 64 maquinistas e cobradores da empresa.
O objetivo é fazer com que estes profissionais passem a assegurar o serviço do comboio direto Porto-Vigo (Galiza) - que é operado desde 02 de julho em conjunto com a CP -, também no trajeto em Portugal, evitando assim a troca de equipas que acontece em Valença, em ambos os sentidos.
Neste ofício, enviado em setembro ao ministério do Fomento, aquela intersindical, através do Setor Federal Ferroviário, recorda que a circulação na Linha do Minho, no troço entre Valença, Viana do Castelo e Nine, é feita "em condições de segurança muito mais degradadas do que as habituais em Espanha".
Trata-se do único troço (cerca de 90 quilómetros) daquela linha ainda por eletrificar e modernizar, existindo o compromisso do Governo português de o fazer até 2016.
Assim, a circulação está "totalmente dependente do maquinista do comboio e do pessoal português" que a regula, sublinha a CGT.
Aponta que neste troço "não há um sistema de segurança [automático] que trave o comboio, caso não seja respeitado pelo maquinista um sinal ordenando a redução de velocidade", que toda a segurança depende de processos manuais e que as comunicações entre as estações e as composições são feitas por "rudimentares chamadas telefónicas".
Somando à "precária segurança", a CGT recorda o facto de em Portugal ser aplicada - além de um sistema de segurança igualmente distinto do espanhol -, uma normativa de circulação diferente, editada em português, que pode não ser totalmente compreendida pelos profissionais espanhóis.
"Tudo se complicará numa situação de emergência, com a intervenção de diferentes organismos portugueses ferroviários e civis, com regulamentos e protocolos que desconhecemos, num país com uma língua diferente", lê-se ainda na carta.
Acrescentam que a formação em português prevista pela Renfe para estes profissionais será "insuficiente", em função das necessidades de comunicação dos maquinistas, nomeadamente em caso de emergência, situações que requerem "fluidez no domínio" da língua.
Aquela intersindical pede assim ao Governo espanhol para não aceitar este modelo, que "supõe uma redução considerável dos padrões de segurança", mantendo antes a atual operação dos comboios diretos entre Vigo e Porto com profissionais das duas empresas.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela Agência Lusa
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/sindicatos-contra-maquinistas-espanhois-na-linha-minho-questoes-seguranca
Comentários e notícias sobre o esperanto, política linguística e comunicação internacional
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Agência da Caixa em Nova Veneza conta com placas de indicação interna em três idiomas
A agência da Caixa Econômica Federal da capital mundial da Polenta já está com suas placas de indicações interna em tri língua, ou seja, em português, italiano e no dialeto vêneto. A Caixa tem somente duas agências no Brasil em bi língua, uma Blumenau em português e alemão e outra em Marília no estado de São Paulo em português e japonês. A de Nova Veneza é a única no Brasil em tri língua. Iniciativa foi do Nicola Gava através do projeto “Bauco Ma No Tanto” com apoio da gerência de Nova Veneza e direção geral da CEF.
Vejam fotos da agência
Vejam fotos da agência
Três milhões de brasileiros fazem cursos de idiomas online
Entre os 25 países com mais usuários, o Brasil fica em primeiro lugar.
Escolas tradicionais também têm lançado plataformas para a internet.
Janaína Lepri
São Paulo, SP
Não adianta mais culpar a falta de tempo ou a grande oferta de cursos apenas em inglês. Hoje, fazer cursos de idiomas está muito mais fácil, por causa da internet. Por isso, já faz um tempo que a estudante Ariane Costa deixou para trás o verbo "to be" e companhia. Ela partiu para um idioma que intimida até quem faz aula particular com professor: o alemão.
Hoje, outras três milhões de pessoas no Brasil usam essa mesma plataforma e aprendem doze línguas diferentes, incluindo russo, chinês, japonês e árabe. Entre os 25 países com mais usuários, estamos em primeiro. A cada dia, três mil novos alunos se registram no portal.
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Escolas tradicionais também têm lançado plataformas para a internet.
Janaína Lepri
São Paulo, SP
Não adianta mais culpar a falta de tempo ou a grande oferta de cursos apenas em inglês. Hoje, fazer cursos de idiomas está muito mais fácil, por causa da internet. Por isso, já faz um tempo que a estudante Ariane Costa deixou para trás o verbo "to be" e companhia. Ela partiu para um idioma que intimida até quem faz aula particular com professor: o alemão.
Hoje, outras três milhões de pessoas no Brasil usam essa mesma plataforma e aprendem doze línguas diferentes, incluindo russo, chinês, japonês e árabe. Entre os 25 países com mais usuários, estamos em primeiro. A cada dia, três mil novos alunos se registram no portal.
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Edward Snowden se aplica no aprendizado do idioma russo
INTERNACIONAL
Ex-agente da CIA aguarda a chegada dos pais a Moscou
25/09/2013
O ex-agente dos serviços secretos dos Estados Unidos asilado temporariamente na Rússia, Edward Snowden, está aprendendo bem a língua do país e aguarda ansiosamente a chegada de seus pais, segundo informou na terça-feira, 24, o advogado do norte-americano, Anatoli Kucherena.
O representante de Snowden disse que mantém contato regular com seu cliente, bem como com o pai de Edward, Lon Snowden, "cujos documentos estão passando pelos trâmites necessários para sua viagem à Rússia”. Segundo Kucherena, que luta para que o reencontro familiar aconteça o mais rápido possível, o ex-agente da CIA precisa do apoio familiar.
Apesar de seu paradeiro não ser revelado por motivos de segurança, os pais de Edward Snowden enviam cartas ao filho regularmente. O advogado garantiu que o norte-americano passa bem, dizendo que "ele é bastante sagaz, capta tudo rapidamente e aprende rápido o idioma russo".
http://www.diariodarussia.com.br/internacional/noticias/2013/09/25/edward-snowden-se-aplica-no-aprendizado-do-idioma-russo/
Ex-agente da CIA aguarda a chegada dos pais a Moscou
25/09/2013
O ex-agente dos serviços secretos dos Estados Unidos asilado temporariamente na Rússia, Edward Snowden, está aprendendo bem a língua do país e aguarda ansiosamente a chegada de seus pais, segundo informou na terça-feira, 24, o advogado do norte-americano, Anatoli Kucherena.
O representante de Snowden disse que mantém contato regular com seu cliente, bem como com o pai de Edward, Lon Snowden, "cujos documentos estão passando pelos trâmites necessários para sua viagem à Rússia”. Segundo Kucherena, que luta para que o reencontro familiar aconteça o mais rápido possível, o ex-agente da CIA precisa do apoio familiar.
Apesar de seu paradeiro não ser revelado por motivos de segurança, os pais de Edward Snowden enviam cartas ao filho regularmente. O advogado garantiu que o norte-americano passa bem, dizendo que "ele é bastante sagaz, capta tudo rapidamente e aprende rápido o idioma russo".
http://www.diariodarussia.com.br/internacional/noticias/2013/09/25/edward-snowden-se-aplica-no-aprendizado-do-idioma-russo/
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Universidade investe no ensino de português
Joselina Reis
O Brasil está na mídia e isso está despertando a curiosidade do público pelo ensino do português. A Universidade de Delaware é mais uma a investir no idioma como curso alternativo para os alunos. Com isso, surge mais uma opção de trabalho para os brasileiros que moram nos Estados Unidos: a de professor de português.
A jornalista brasileira Daiane Tamanaha formada em jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, comemora o investimento no idioma por parte das instituições americanas. Ela já está em seu segundo contrato, o primeiro foi com a Universidade de Princeton, ensinando seu idioma para americanos que esperam incrementar seu curriculum no mercado de trabalho e para pessoas que querem aprender a se comunicar com a comunidade brasileira. “Maioria tem um objetivo em aprender o português. Eles estão de olho no crescimento do Brasil e por que não pensar que um dia possam precisar do português para aumentar suas chances de empregabilidade?”, lembra.
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O Brasil está na mídia e isso está despertando a curiosidade do público pelo ensino do português. A Universidade de Delaware é mais uma a investir no idioma como curso alternativo para os alunos. Com isso, surge mais uma opção de trabalho para os brasileiros que moram nos Estados Unidos: a de professor de português.
A jornalista brasileira Daiane Tamanaha formada em jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, comemora o investimento no idioma por parte das instituições americanas. Ela já está em seu segundo contrato, o primeiro foi com a Universidade de Princeton, ensinando seu idioma para americanos que esperam incrementar seu curriculum no mercado de trabalho e para pessoas que querem aprender a se comunicar com a comunidade brasileira. “Maioria tem um objetivo em aprender o português. Eles estão de olho no crescimento do Brasil e por que não pensar que um dia possam precisar do português para aumentar suas chances de empregabilidade?”, lembra.
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O português conquistou a Internet, agora quer ser língua oficial nas organizações internacionais
ANA DIAS CORDEIRO 20/09/2013 -
Terceira nas redes sociais e nos negócios de gás e petróleo, a língua portuguesa é a quinta mais falada na Internet. A 2.ª Conferência sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial realiza-se no fim de Outubro em Lisboa.
“A língua portuguesa já não é apenas a língua dos povos da CPLP", diz a presidente do Instituto Camões Ana Paula LaborinhoMIGUEL MANSO
Língua Portuguesa
A difusão da língua portuguesa entrou num “novo patamar” – passou de um objectivo centrado na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para se projectar além-fronteiras. A ambição é também outra quando o Instituto Camões, a CPLP e um conjunto de universidades portuguesas se juntam na organização de uma conferência em Lisboa para desbravar caminhos no sentido da "difusão do português como língua internacional”. “A língua portuguesa já não é apenas a língua dos povos da CPLP", diz Ana Paula Laborinho, presidente do Instituto Camões.
O mote está assim lançado para a 2.ª Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, que se segue à 1.ª Conferência de 2010 em Brasília. O evento vai juntar em Lisboa dezenas de importantes académicos e especialistas da língua portuguesa, nos dias 29 e 30 de Outubro. E vai anteceder reuniões políticas e um conselho dos ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP durante o qual será adoptado um Plano de Acção de Lisboa – à semelhança do Plano de Acção de Brasília que em 2010 definiu a internacionalização da língua portuguesa como objectivo comum dos países lusófonos. O programa da 2.ª conferência foi ontem apresentado aos jornalistas na sede da CPLP em Lisboa.
“O esforço de promoção da língua portuguesa entrou num novo patamar depois dos esforços de promoção interna do português”, sintetiza Ana Paula Laborinho, que preside a comissão organizadora da conferência, antes de adiantar resultados e delinear objectivos.
Na Internet, o português já é a quinta língua mais usada. Nas redes sociais – Facebook e Twitter – é a terceira. Também alcançou esse ranking, terceiro mundial, nos negócios de gás e petróleo, em grande parte graças a Angola e Brasil. Entre as áreas a conquistar, estão a ciência e a diplomacia.
Pagar para falar português
Na Assembleia Geral das Nações Unidas, que começa na próxima terça-feira em Nova Iorque, os Presidentes de Moçambique, Timor-Leste e Brasil, o presidente interino da Guiné-Bissau, o vice-Presidente de Angola, o primeiro-ministro de Cabo Verde e os ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal e de São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau vão discursar em português.
Não é inédito, mas corresponde a uma tentativa de concertação, dentro da CPLP, para “incentivar o uso da língua portuguesa”, explicou o secretário executivo da CPLP, o moçambicano Murade Murargy. “Temos de ser nós a dar o exemplo.” O exemplo começa nos “responsáveis”, enfatizou.
Para tornar isso possível, na Assembleia Geral deste ano, a CPLP teve de pagar 700 dólares por dia (cerca de 550 euros), segundo informou a organização ao PÚBLICO. Os oito países participam em vários dias de Assembleia Geral mas também em reuniões paralelas.
O objectivo na ONU e outras organizações internacionais é ter o português como língua de trabalho (o que tornaria imperativa a tradução em simultâneo das intervenções) ou ir mais longe e conquistar o estatuto de língua oficial (o que faria da interpretação uma ferramenta obrigatória mas também a disponibilização de todo o material e documentação em português). O Presidente da República, Cavaco Silva, manifestou em 2010 esse desejo e desafiou os países lusófonos a incentivar o uso da língua portuguesa nas organizações internacionais, dizendo justificar-se plenamente a sua passagem a língua oficial da ONU.
Na ciência, ao lado do inglês
O caminho é longo mesmo para uma língua com 250 milhões de falantes. Para que seja considerada língua de trabalho, “é preciso que as organizações considerem que ela é suficientemente representativa”, disse ao PÚBLICO o diplomata Rui Aleixo, ex-embaixador na Líbia e actualmente no Ministério dos Negócios Estrangeiros, também presente na conferência de imprensa desta sexta-feira. E é desejável uma "acção diplomática dos países interessados".
Na União Africana, o português tem o estatuto de língua oficial justificado, no entender da organização, pela presença de cinco Estados (os países africanos de língua portuguesa). O mesmo acontece na União Europeia, que adoptou todas as línguas dos países-membros. Em organizações regionais, como a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) ou a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o português também é utilizado.
A ambição de internacionalizar a língua portuguesa estende-se também à área científica, e esse será um dos temas da conferência de Outubro. “A língua de ciência a nível mundial é o inglês. Mas isso não significa que outras não se assumam como línguas em que se pode escrever o resultado da ciência realizada”, disse o professor universitário Ivo de Castro, que preside a comissão científica da conferência. Este objectivo não é pensado “contra o evidente domínio do inglês”, mas apenas porque, “ao lado do inglês, há espaço para outras línguas científicas”.
http://www.publico.pt/cultura/noticia/o-portugues-conquistou-a-internet-e-agora-quer-ser-lingua-oficial-nas-organizacoes-internacionais-1606507
Terceira nas redes sociais e nos negócios de gás e petróleo, a língua portuguesa é a quinta mais falada na Internet. A 2.ª Conferência sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial realiza-se no fim de Outubro em Lisboa.
“A língua portuguesa já não é apenas a língua dos povos da CPLP", diz a presidente do Instituto Camões Ana Paula LaborinhoMIGUEL MANSO
Língua Portuguesa
A difusão da língua portuguesa entrou num “novo patamar” – passou de um objectivo centrado na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para se projectar além-fronteiras. A ambição é também outra quando o Instituto Camões, a CPLP e um conjunto de universidades portuguesas se juntam na organização de uma conferência em Lisboa para desbravar caminhos no sentido da "difusão do português como língua internacional”. “A língua portuguesa já não é apenas a língua dos povos da CPLP", diz Ana Paula Laborinho, presidente do Instituto Camões.
O mote está assim lançado para a 2.ª Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, que se segue à 1.ª Conferência de 2010 em Brasília. O evento vai juntar em Lisboa dezenas de importantes académicos e especialistas da língua portuguesa, nos dias 29 e 30 de Outubro. E vai anteceder reuniões políticas e um conselho dos ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP durante o qual será adoptado um Plano de Acção de Lisboa – à semelhança do Plano de Acção de Brasília que em 2010 definiu a internacionalização da língua portuguesa como objectivo comum dos países lusófonos. O programa da 2.ª conferência foi ontem apresentado aos jornalistas na sede da CPLP em Lisboa.
“O esforço de promoção da língua portuguesa entrou num novo patamar depois dos esforços de promoção interna do português”, sintetiza Ana Paula Laborinho, que preside a comissão organizadora da conferência, antes de adiantar resultados e delinear objectivos.
Na Internet, o português já é a quinta língua mais usada. Nas redes sociais – Facebook e Twitter – é a terceira. Também alcançou esse ranking, terceiro mundial, nos negócios de gás e petróleo, em grande parte graças a Angola e Brasil. Entre as áreas a conquistar, estão a ciência e a diplomacia.
Pagar para falar português
Na Assembleia Geral das Nações Unidas, que começa na próxima terça-feira em Nova Iorque, os Presidentes de Moçambique, Timor-Leste e Brasil, o presidente interino da Guiné-Bissau, o vice-Presidente de Angola, o primeiro-ministro de Cabo Verde e os ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal e de São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau vão discursar em português.
Não é inédito, mas corresponde a uma tentativa de concertação, dentro da CPLP, para “incentivar o uso da língua portuguesa”, explicou o secretário executivo da CPLP, o moçambicano Murade Murargy. “Temos de ser nós a dar o exemplo.” O exemplo começa nos “responsáveis”, enfatizou.
Para tornar isso possível, na Assembleia Geral deste ano, a CPLP teve de pagar 700 dólares por dia (cerca de 550 euros), segundo informou a organização ao PÚBLICO. Os oito países participam em vários dias de Assembleia Geral mas também em reuniões paralelas.
O objectivo na ONU e outras organizações internacionais é ter o português como língua de trabalho (o que tornaria imperativa a tradução em simultâneo das intervenções) ou ir mais longe e conquistar o estatuto de língua oficial (o que faria da interpretação uma ferramenta obrigatória mas também a disponibilização de todo o material e documentação em português). O Presidente da República, Cavaco Silva, manifestou em 2010 esse desejo e desafiou os países lusófonos a incentivar o uso da língua portuguesa nas organizações internacionais, dizendo justificar-se plenamente a sua passagem a língua oficial da ONU.
Na ciência, ao lado do inglês
O caminho é longo mesmo para uma língua com 250 milhões de falantes. Para que seja considerada língua de trabalho, “é preciso que as organizações considerem que ela é suficientemente representativa”, disse ao PÚBLICO o diplomata Rui Aleixo, ex-embaixador na Líbia e actualmente no Ministério dos Negócios Estrangeiros, também presente na conferência de imprensa desta sexta-feira. E é desejável uma "acção diplomática dos países interessados".
Na União Africana, o português tem o estatuto de língua oficial justificado, no entender da organização, pela presença de cinco Estados (os países africanos de língua portuguesa). O mesmo acontece na União Europeia, que adoptou todas as línguas dos países-membros. Em organizações regionais, como a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) ou a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o português também é utilizado.
A ambição de internacionalizar a língua portuguesa estende-se também à área científica, e esse será um dos temas da conferência de Outubro. “A língua de ciência a nível mundial é o inglês. Mas isso não significa que outras não se assumam como línguas em que se pode escrever o resultado da ciência realizada”, disse o professor universitário Ivo de Castro, que preside a comissão científica da conferência. Este objectivo não é pensado “contra o evidente domínio do inglês”, mas apenas porque, “ao lado do inglês, há espaço para outras línguas científicas”.
http://www.publico.pt/cultura/noticia/o-portugues-conquistou-a-internet-e-agora-quer-ser-lingua-oficial-nas-organizacoes-internacionais-1606507
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
“É DIFÍCIL ATUAR EM OUTRA LÍNGUA”
Por: FABIANA SCHIAVON - FOLHAPRESS
Em Elysium, Wagner Moura faz sua estreia em Hollywood. O ator, que chamou a atenção de agentes internacionais pelo sucesso da franquia Tropa de Elite, considera-se chato para aceitar um papel. “Para mim, o filme ideal tem que atingir um grande número de pessoas e ter algo a dizer”, diz o ator. “Gostei muito do Elysium por isso e também por conhecer o trabalho do diretor”, completa.
Moura também interpreta em inglês pela primeira vez em sua carreira. “É muito mais difícil atuar em outra língua. Eu domino o inglês, mas não a pronúncia correta das palavras. Tive que contar com a ajuda da Alice Braga, que está mais acostumada com isso”, ele pontua.
http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=230489
Em Elysium, Wagner Moura faz sua estreia em Hollywood. O ator, que chamou a atenção de agentes internacionais pelo sucesso da franquia Tropa de Elite, considera-se chato para aceitar um papel. “Para mim, o filme ideal tem que atingir um grande número de pessoas e ter algo a dizer”, diz o ator. “Gostei muito do Elysium por isso e também por conhecer o trabalho do diretor”, completa.
Moura também interpreta em inglês pela primeira vez em sua carreira. “É muito mais difícil atuar em outra língua. Eu domino o inglês, mas não a pronúncia correta das palavras. Tive que contar com a ajuda da Alice Braga, que está mais acostumada com isso”, ele pontua.
http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=230489
sábado, 14 de setembro de 2013
Google busca fim da barreira da língua
Nota: estas máquinas poderão um dia traduzir perfeitamente de uma idioma para outros, mas nada supera a comunicação direta entre duas ou mais pessoas. Há contatos pessoais que não podem usar máquinas...
Joao
--------------------------------------
Google busca fim da barreira da língua
Projeto de engenheiro alemão, Google Translate traduz e 'conversa' em 71 línguas
14 de setembro de 2013 | 2h 17
THOMAS SCHULZ , DER SPIEGEL, / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK - O Estado de S.Paulo
Quando escritores de ficção científica vislumbram o futuro da humanidade, algumas ideias para melhorar o mundo pipocam repetidamente. Elas incluem energia gratuita e ilimitada e espaçonaves que viajam à velocidade da luz. E incluem também a criação de computadores miniaturizados que servem como tradutores universais, eliminando todas as barreiras de língua.
O último destes sonhos, pelo menos, é algo que o Google pretende tornar realidade. A pessoa encarregada do projeto é um cientista da computação de um vilarejo perto de Erlangen, no sudoeste da Alemanha.
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Joao
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Google busca fim da barreira da língua
Projeto de engenheiro alemão, Google Translate traduz e 'conversa' em 71 línguas
14 de setembro de 2013 | 2h 17
THOMAS SCHULZ , DER SPIEGEL, / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK - O Estado de S.Paulo
Quando escritores de ficção científica vislumbram o futuro da humanidade, algumas ideias para melhorar o mundo pipocam repetidamente. Elas incluem energia gratuita e ilimitada e espaçonaves que viajam à velocidade da luz. E incluem também a criação de computadores miniaturizados que servem como tradutores universais, eliminando todas as barreiras de língua.
O último destes sonhos, pelo menos, é algo que o Google pretende tornar realidade. A pessoa encarregada do projeto é um cientista da computação de um vilarejo perto de Erlangen, no sudoeste da Alemanha.
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Instituto Goethe Portugueses a aprender alemão aumentaram 70%
O número de portugueses inscritos no Instituto Goethe, o principal centro de aprendizagem da língua alemã em Portugal, subiu quase 70% entre 2010 e 2012, de acordo com dados da instituição a que a Lusa teve acesso.
Portugueses a aprender alemão aumentaram 70%
Luss
PAÍS
11:28 - 14 de Setembro de 2013 | Por Lusa
De acordo com os dados, no primeiro semestre de 2010 estavam inscritos 936 alunos no Instituto Goethe, número que subiu para 1582 no primeiro semestre deste ano.
O aumento de alunos, aliás, tem sido uma constante nos últimos anos neste instituto, sinalizando que a crise económica que Portugal atravessa e a necessidade de aprender uma língua para facilitar a integração num mercado de trabalho estrangeiro são dois fatores que os portugueses consideram importantes.
"Às vezes há expetativas pouco realistas sobre as pespetivas profissionais e o nível de competência linguística necessária para trabalhar num país de língua alemã", alerta a direção do Instituto Goethe, quando comenta os dados disponibilizados à Lusa.
"Temos muitos alunos novos que, no futuro, pretendem estudar ou trabalhar na Alemanha ou na Suíça", dois dos principais destinos da emigração nacional, acrescenta a mesma fonte, que sublinha que o próprio mercado de trabalho alemão também influencia os novos modelos de cursos, por exemplo "cursos super-intensivos para grupos profissionais específicos, como os enfermeiros".
Entre 2011 e 2013, as taxas de crescimento do número de inscritos no Instituto com o intuito de aprender alemão subiram sempre acima dos 10%, com um pico de inscrições em 2011 e 2012, anos em que, do semestre de primavera para o semestre de outono, o número aumentou sempre acima dos 20%.
Como seria de esperar, os mais interessados na aprendizagem do alemão por faixa etária são os jovens entre os 19 e os 35 anos, que representam quase 70% do total de alunos, o que explica também que os dois níveis mais básicos de aprendizagem concentrem 70% do total de alunos.
Os estudantes representam 41% dos alunos, seguido por pessoas na área profissional de Economia/Gestão (15%) e engenheiros (10%).
Por outro lado, mais de metade dos alunos estão a tirar o curso de Engenharia (25%), Direito (14%) e Ciências da Comunicação (14%), aparecendo os futuros economistas a seguir (10%).
http://www.noticiasaominuto.com/pais/106684/portugueses-a-aprender-alem%C3%A3o-aumentaram-70#.UjTGOMakqJM
Portugueses a aprender alemão aumentaram 70%
Luss
PAÍS
11:28 - 14 de Setembro de 2013 | Por Lusa
De acordo com os dados, no primeiro semestre de 2010 estavam inscritos 936 alunos no Instituto Goethe, número que subiu para 1582 no primeiro semestre deste ano.
O aumento de alunos, aliás, tem sido uma constante nos últimos anos neste instituto, sinalizando que a crise económica que Portugal atravessa e a necessidade de aprender uma língua para facilitar a integração num mercado de trabalho estrangeiro são dois fatores que os portugueses consideram importantes.
"Às vezes há expetativas pouco realistas sobre as pespetivas profissionais e o nível de competência linguística necessária para trabalhar num país de língua alemã", alerta a direção do Instituto Goethe, quando comenta os dados disponibilizados à Lusa.
"Temos muitos alunos novos que, no futuro, pretendem estudar ou trabalhar na Alemanha ou na Suíça", dois dos principais destinos da emigração nacional, acrescenta a mesma fonte, que sublinha que o próprio mercado de trabalho alemão também influencia os novos modelos de cursos, por exemplo "cursos super-intensivos para grupos profissionais específicos, como os enfermeiros".
Entre 2011 e 2013, as taxas de crescimento do número de inscritos no Instituto com o intuito de aprender alemão subiram sempre acima dos 10%, com um pico de inscrições em 2011 e 2012, anos em que, do semestre de primavera para o semestre de outono, o número aumentou sempre acima dos 20%.
Como seria de esperar, os mais interessados na aprendizagem do alemão por faixa etária são os jovens entre os 19 e os 35 anos, que representam quase 70% do total de alunos, o que explica também que os dois níveis mais básicos de aprendizagem concentrem 70% do total de alunos.
Os estudantes representam 41% dos alunos, seguido por pessoas na área profissional de Economia/Gestão (15%) e engenheiros (10%).
Por outro lado, mais de metade dos alunos estão a tirar o curso de Engenharia (25%), Direito (14%) e Ciências da Comunicação (14%), aparecendo os futuros economistas a seguir (10%).
http://www.noticiasaominuto.com/pais/106684/portugueses-a-aprender-alem%C3%A3o-aumentaram-70#.UjTGOMakqJM
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
(vídeo) Língua inglesa varia no sotaque e na gramática ao redor do mundo
13/09/2013
Professores Marco Antônio e Otacílio Barreto mostraram as diferenças.
Intercâmbio é a melhor forma de conhecer as diferentes culturas.
Do G1 PE
Assim como o português falado no Brasil possui algumas diferenças em relação ao falado em Portugal, a língua inglesa também sofre variações ao redor do mundo. As mudanças de sotaque e de gramática do inglês britânico para o inglês americano foram abordadas pelos professores Marco Antônio e Otacílio Barreto na reportagem desta sexta-feira (13), no Projeto Educação.
Uma das melhores formas de aprender essas diferenças culturais e linguísticas é através da realização de um intercâmbio. “É uma experiência inacreditável, única. No mundo de hoje, quem não aprende pelo menos o inglês, a língua universal, não tem um futuro muito promissor”, comentou Camila Amorim, que faz parte do grupo de 24 alunos da rede estadual de ensino de Pernambuco que viajou para passar seis meses no Canadá.
Leia mais e veja o vídeo
Professores Marco Antônio e Otacílio Barreto mostraram as diferenças.
Intercâmbio é a melhor forma de conhecer as diferentes culturas.
Do G1 PE
Assim como o português falado no Brasil possui algumas diferenças em relação ao falado em Portugal, a língua inglesa também sofre variações ao redor do mundo. As mudanças de sotaque e de gramática do inglês britânico para o inglês americano foram abordadas pelos professores Marco Antônio e Otacílio Barreto na reportagem desta sexta-feira (13), no Projeto Educação.
Uma das melhores formas de aprender essas diferenças culturais e linguísticas é através da realização de um intercâmbio. “É uma experiência inacreditável, única. No mundo de hoje, quem não aprende pelo menos o inglês, a língua universal, não tem um futuro muito promissor”, comentou Camila Amorim, que faz parte do grupo de 24 alunos da rede estadual de ensino de Pernambuco que viajou para passar seis meses no Canadá.
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