terça-feira, 13 de maio de 2014

Sem fluência em idiomas, a PF depende de voluntários para atender refugiados

Os 53 funcionários terceirizados da sede de São Paulo são incapazes de se comunicar com os estrangeiros
Tradutoras de Cáritas são as responsáveis por mediar as 50 solicitações diárias

MARÍA MARTÍN São Paulo 13 MAI 2014 -

"Spanglish?". Um nigeriano desconcertado e há apenas um mês no Brasil se aproxima do balcão de atendimento do terceiro andar da Superintendência da Polícia Federal de São Paulo procurando ajuda. A resposta é "Não. Vai lá esperar". A tradutora voluntária de Cáritas, entidade ligada à Igreja Católica, que devia chegar nessa manhã, não tinha aparecido ainda. E não há ninguém que consiga mediar um diálogo entre os funcionários e os estrangeiros que vão solicitar a condição de refugiados. A espera por uma resposta se prolonga por mais de quatro horas.


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